quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Campanha do desarmamento será permanente


Brasília, – A campanha do desarmamento será permanente a partir de agora. O anúncio foi feito nesta terça-feira (28) pelo ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto. Com a entrega a qualquer tempo de armas por parte da população, espera-se diminuir ainda mais a taxa de homicídios no país – a redução foi de 11% entre 2003 e 2009, segundo o ministro, quando ocorreram duas campanhas do desarmamento.

De acordo com o ministro, a política tem sido fundamental para a redução da taxa de homicídios no país. “Ela (a campanha do desarmamento) é a responsável diretamente pela redução dos índices de homicídio no país. Temos que intensificar esta melhoria na segurança pública”, disse.

A campanha será articulada a partir de hoje pelo Ministério da Justiça e pela Rede Desarma Brasil. A ação envolverá a sociedade civil (as armas poderão ser entregues em igrejas, maçonarias, sistemas de saúde, etc). Quem devolver o revólver, carabina ou espingarda que possui, por exemplo, também será indenizado, a exemplo do que ocorreu nas campanhas passadas.

As ações específicas desta mobilização permanente começarão em breve. Mesmo assim, quem quiser devolver uma arma que possui em casa, já pode fazê-lo. “A pessoa pode procurar a Polícia Federal e retirar uma guia, que deve ser preenchida e entregue junto com a arma à PF. A partir daí, será recebida a indenização devida”, ensinou o ministro.

As estimativas do MJ são de que entre um e dois milhões de armas ainda estejam com a população. Um perigo para Barreto. “A posse destas armas não garante segurança. Ao contrário, causa acidentes, crimes passionais. O ideal é que as pessoas as devolvam”, defendeu.

Dia do Desarmamento

Uma das inovações da nova campanha será uma data para celebrar a entrega de armas no país. O “Dia do Desarmamento” será comemorada sempre no primeiro sábado de julho. A data, que será instituída por decreto, ainda precisa ser aprovada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Nos últimos anos, cerca de 1,1 milhão de armas foram registradas no país após as duas campanhas. Agora, será intensificada a entrega voluntária – mais de meio milhão foram entregues desde 2005.

“A entrega voluntária isenta o crime pelo porte ilegal da arma. A pessoa não precisa ficar preocupada. A não ser que a arma tenha sido efetivamente usada em um crime, mas mesmo assim será apurada em que circunstância. A pessoa pode procurar a PF sem nenhum problema”, incentivou o ministro ao final da cerimônia.

Coordenador de entrega de armas do Viva Rio, uma das entidades integrantes da Rede Desarma Brasil, Antônio Rangel saudou a importância da campanha. “Ela é extremamente importante. O Brasil é o quarto país onde mais acontecem mortes por arma de fogo”, afirmou.

Fonte: Ministério da justiça.

Um comentário:

  1. Essa "TURMA" não aprende mesmo, heim! ... Vivem julgando a capacidade do cidadão por si próprios... Se estivessem realmente preocupados com o direito a vida, deveriam estar estimulando a criação de leis e ações enérgicas e eficazes contra aqueles que “ASSASSINAM EM MASSA, E POR TABELA, COM SUAS CANETAS”, desviando recursos públicos direcionados à saúde pública, à educação e formação do povo, à merenda escolar de nossas crianças, etc., etc. ... Ou seja, combatendo verdadeiramente aqueles que são os verdadeiros inimigos público, e promotores do caos na sociedade, e que estão infiltrados na máquina do Estado... E não, atribuindo à objetos inanimados e desprovidos de vontade própria, as responsabilidades pelas suas incapacidades ... Se esses indivíduos fizessem um trabalho sério de pesquisa, descobririam que as estatísticas sobre a violência, apontadas por eles, estão muito longe da verdade... Pois, muitas vidas são salvas, todos os dias, por ação de cidadãos/heróis anônimos que, muitas vezes, pelo simples fato de estarem portando uma arma de fogo, inibem ou frustram à ação de degenerados ... Mas, estes fatos não entram nas estatísticas simplesmente porque, certamente, esses benfeitores seriam enquadrados na forma fria da lei, ao invés de terem suas ações reconhecidas como um ato de coragem e solidariedade para com o próximo... E que deveria ser considerado um direito básico de qualquer cidadão que não se exime da responsabilidade de seus atos... SÓ ME RESTA UM DESABAFO: "APRENDAM À GOVERNAR PELO E PARA O POVO, E PAREM COM AÇÕES HIPÓCRITAS E IRRESPONSÁVEIS" ... :(

    Nelson de Azevedo neto
    (Homem, Pai, Chefe de Família, Honesto, Responsável, perfeito detentor das suas faculdades mentais, e CIDADÃO DE BEM.)

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