Para tentar diminuir o número de brigas e assaltos a ônibus no Carnaval de Salvador deste ano, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia anunciou nesta sexta-feira que vai instalar 120 câmeras nos circuitos da folia e distribuir celulares Blackberry para policiais terem acesso direto à base de dados (dados criminais do INFOSEG, Polícia Civil, Federal etc).
Principal destino turístico do Nordeste durante o feriado, Salvador deve receber mais de 500 mil turistas - sendo 12% estrangeiros.
Neste Carnaval, serão investidos R$ 23,5 milhões em segurança pública, um crescimento de 9,3% em relação a 2009 (R$ 21,5 milhões). A verba corresponde a 47% do total investido pelo governo neste ano.
O número de policiais nas ruas será o mesmo de 2009: 22 mil. A polícia terá pistolas Taser, arma não-letal que dispara carga elétrica, rádios com GPS (localização por satélite) e uma plataforma de 15 metros de altura para monitoraramento.
Em 2009, o número de brigas no Carnaval cresceu 160% na comparação com 2008. Segundo o secretário estadual de Segurança Pública, César Nunes, o índice total de ocorrências, como furtos e lesões corporais, caiu 8% no mesmo período. A meta deste ano é reduzir 12%.
De acordo com pesquisa divulgada pela Secretaria de Cultura da Bahia nesta semana, 47% dos moradores de Salvador que não participaram da festa no ano passado disseram que ficaram em casa pela "falta de segurança".
A segurança pública é uma das áreas mais criticadas do governo Jaques Wagner (PT). Desde o início da gestão petista, em 2007, o número de homicídios cresceu 32% na região metropolitana de Salvador, segundo dados da polícia.
Em setembro do ano passado, uma onda de atentados criminosos, atribuída a facções que controlam o tráfico no Estado, deixou 11 pessoas feridas (quatro delas policiais), 16 ônibus queimados e nove postos da PM destruídos na capital.
De acordo com o governo, em dois anos foram contratados mais de 3.200 policiais (11% do total) e aumentado em 76% os recursos para compra de equipamento para policiais.
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